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A Rota das Frutas RIDE-DF participou da Fruit Attraction São Paulo 2025, realizada no São Paulo Expo, entre 25 e 27 de março. Em sua segunda edição brasileira, a feira se firmou como um grande encontro do hortifrúti: painéis técnicos, soluções para embalagem e pós-colheita, rodadas de negócio e contato direto com compradores nacionais e internacionais. A Rota DF ocupou espaço no estande da SEAGRI-DF e parceiros e levou à Feira um grupo de 36 produtores de mirtilo de Brasília, ampliando o olhar do nosso polo sobre qualidade, regularidade e mercado.
Imersão profissional: visitas técnicas no interior paulista:
A participação na feira foi combinada com uma agenda intensiva de visitas técnicas (24 a 26/03) em propriedades de referência, aproximando teoria e prática:
-Sítio Mikami – O grupo visualizou na rotina de campo temas tratados no curso GlobalGAP. (ofertado pela Rota e AEA-DF): verticalização, rastreabilidade, padronização de processos, reinvestimentos e novas técnicas de cultivo.
-Sítio Yamamoto Mirtilos – Exemplo de pequena propriedade altamente produtiva e rentável, com marca própria de blueberry e posicionamento claro de mercado. O case mostrou como planejamento e constância de manejo refletem no resultado de prateleira.
-Sítio Fragole – Contato com morangos, amoras e framboesas e debate sobre agroturismo como via de diversificação de renda: experiência do visitante, rotas de colhe-e-pague, loja na propriedade e storytelling do produtor como ativos comerciais.
A combinação campo + feira deu ao grupo um panorama completo: do padrão de muda e manejo à embalagem, classificação, logística e negociação com o varejo.
O que vimos na feira:
Na Fruit Attraction SP, a equipe percorreu corredores estratégicos para mapear fornecedores de insumos, embalagens, soluções de cadeia fria e serviços de pós-colheita. Foram abertas conversas com redes varejistas e operadores logísticos, além de interação com plataformas de comércio e exportação. Para berries e frutos do Cerrado, a pauta foi objetiva: calibre, uniformidade, vida-de-prateleira, rastreabilidade e regularidade de entrega.
O saldo é claro: novos contatos comerciais, referências de qualidade para aplicar nos pomares da RIDE-DF e um roteiro de melhorias que conecta planejamento de safra, padronização de pós-colheita e acesso a mercado.
Resultados para os produtores da RIDE-DF: aprendizado aplicado: protocolos de manejo e colheita observados em propriedades de alta performance.
Referências de pós-colheita: embalagem, classificação, rotulagem e temperatura como fatores decisivos de preço.
Agenda comercial: aproximação com compradores e operadores logísticos; identificação de canais para venda direta e programada.
Visão de negócio: cases que mostram como marca própria, agroturismo e processamento (geleias, sucos) ampliam a rentabilidade.
Uma atividade que proporcionou a inclusão dos produtores de mirtilo da Rota DF no cenário nacional, inclusive com negociações para as primeiras vendas  para interessados de outros estados e países. Um avanço na agricultura do DF e entorno.
zazen

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