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Uma packing house também fez parte do roteiro no segundo dia. A ASLIM – Associação dos Produtores de Limão da Jaíba é um case de sucesso que conquistou o mercado da União Europeia com exportação de 100 conteners de limão tahiti por ano. Todo o processo é feito por seleção manual e as frutas são compradas dos produtores de Jaíba e Matias Cardoso.

Uma estufa para desidratação de banana toda revestida de plástico pet laminado, com ventiladores para turbilhoar o ar e passar pela fruta para retirar a umidade, foi a grande novidade do dia. A inusitada ideia surgiu há três anos, através do produtor rural Vilmar Guimarães da Alwima Indústria e Comércio. Batata doce, abobora e caju também são desidratadas e a comercialização não para por aí: Vilmar vende farinhas de batata doce, banana verde e casca de pequi.

O encerramento do circuito de visitas foi na propriedade de Shiguetoshi, sócio do Distrito I de Irrigação de Jaíba. O pioneiro irrigante possui 120 hectares de manga palmer, produzindo 25 toneladas. Trabalha com exportação aérea e marítima para Alemanha e Portugal e no mercado interno importa para grandes supermercados e empresas de alimentos.

A comitiva da Rota participou no dia (27/8) de mais um giro de visitas técnicas em Jaíba- MG. O primeiro local foi no Grupo Braúna que compõem quatro fazendas ativas no projeto Jaíba que totalizam 200 hectares de banana nanica e 300 hectares de banana prata. A quantidade de quilos produzidos por hectare da prata é de 38 toneladas/ano. A propriedade trabalha com irrigação automatizada e colheita manual sem uso de máquinas.

A Fazenda barriguda foi o local escolhido onde os presentes puderam verificar como funciona o processo de “classificação e embalagem” que passa por quatro etapas: cachos de banana que chegam por um cabo aéreo, despenca dos cachos, avaliação e lavagem da fruta com sulfato de alumínio e sódio. As frutas não aproveitadas para comercialização são doadas para o Mesa Brasil, projeto que atende pessoas carentes e as não consumidas vão para compostagem.

Alpa Agrícola foi a segunda empresa visitada que conta um moderno sistema de automação de irrigação e fertirrigação com soluções nutritivas concentradas.

Entre as produções, a grande escala de produção de uvas se destaca com 5 hectares de Núbia, 25 de Niágara, 32 de Vitória (sem semente), fora os 48 hectares de mamão formosa e 65 de manga palmer, tudo com irrigação por gotejamento. Todos os procedimentos passam por uma distribuição de adubo, sala de preparo de solução nutritiva para um melhor desenvolvimento da planta, estação de bombeamento, filtragem e decantação. A programação é feita o mês inteiro.

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