Uma visita que nos enche de alegria e de esperança: diversos integrantes da Rota da Fruticultura RIDE-DF, oriundos da Codevasf, CONAB, EMBRAPA, SFA-DF/MAPA, e o pessoal do Senar-GO e integrantes da Faeg Jovem Planaltina-GO foram a campo. Visitaram os primeiros produtores de mirtilo da Rota da Fruticultura, Nélito e Marlene, de Planaltina de Goiás. Pensando como melhorar a renda por conta da pandemia, buscaram opções. Souberam pelas redes sociais da Deputada Bia Kicis em setembro de 2020, uma “Live” no You Tube, sobre o mirtilo, que reuniu integrantes da Rota dispostos a introduzir novas culturas de frutas na RIDE-DF, com maior valor agregado e potencial de introdução e condução por parte dos produtores rurais à agricultura familiar. Nessa “live” o Sr. Nélito escutou com atenção as palavras do Professor Osvaldo Yamanish, da Faculdade de Agronomia da UnB, se aproximou , buscou informações, fez as contas e resolveu entrar na fruticultura irrigada, no blue berry, mais conhecido no Brasil como mirtilo.
Investiram parte de suas reservas e em 2021, sem nenhuma experiência anterior como produtores rurais, plantaram 2.000 pés de mirtilo numa área de 2.000 m². Com apoio e assessoramento do Prof. Osvaldo e seus alunos de mestrado e doutorado, estão iniciando a colheita dos primeiros frutos, 8 meses após o plantio.A expectativa é que na safra deste ano seja colhida uma média de 800 gramas por pé de mirtilo, perfazendo cerca de 1.600 kg. O casal já está com a safra praticamente vendida e num preço bem interessante que chega próximo a R$ 100 o kg. É um retorno estimulante, pois já no primeiro ano de produção eles terão conseguido amortizar todo capital investido que foi de R$ 100.000, e ainda terão um retorno de aproximadamente R$ 60.000 , ou seja, 66% sobre o valor investido.
A produção já tem logomarca e um nome empresarial : “Ouro Azul” foi uma excelente escolha e tem o apoio da coordenação Rota que inclusive autorizou o uso do logotipo ao lado da marca de seus precisos mirtilos.